O objetivo de uma organização social de qualquer espécie deveria ser, antes de tudo, o estabelecimento de um ambiente de cooperação mútua, de forma que, conjuntamente, seus integrantes pudessem executar quaisquer funções que porventura exerçam melhor do que a executariam isolados. Afinal, por qual outro motivo ficaria justificada a organização? Mas acontece que, a despeito da obviedade do que está dito, tal ambiente quase nunca se encontra, e é com espanto que o sujeito acostumado às organizações usuais, cujos membros competem, maquinam, invejam e prejudicam, vence a desconfiança ao se deparar com alguém sinceramente desejoso de o ajudar. Quando isso ocorre, é difícil explicar o que se experimenta; mas, em mente, brota a certeza de que é possível viver uma vida melhor.
Se, às vezes, o atributo competitivo…
Se, às vezes, o atributo competitivo em adultos revela uma personalidade um tanto imatura, é inegável que todo adulto necessita ter como bagagem a experiência da competição. Daí o principal valor educativo dos esportes, que, se bem que possam entregar outros benefícios pela prática contínua, ensinam o mais valioso nesta primeira assimilação. Sem tal experiência, o sujeito entra na vida adulta completamente despreparado, e muitos dos problemas psicológicos que terá de enfrentar seriam de antemão eliminados caso tivesse vivenciado o que é competir, falhar e vencer.
O momento do adeus é sempre marcante…
O momento do adeus é sempre marcante e significativo, pois assinala não somente uma mudança, mas o ponto sem retorno, após o qual a circunstância ultrapassada, importantíssima ou não, viverá somente na memória. As lágrimas usuais evidenciam a consciência do irreversível, como frequentemente a valorização daquilo que se viveu. É bonito e é relevante, chegando a parecer que, sem tal experiência, nunca se assimila deveras a importância do que houve e, talvez felizmente, nunca mais haverá.
É impressionante o quanto se pode aprender…
É impressionante o quanto se pode aprender com os símbolos, o quão mais poderosa se torna a imaginação com o seu estudo, embora não se consiga, ou simplesmente não se possa fechá-los num conhecimento prático definitivo. Haverá sempre uma porta aberta, sempre possibilidades a serem notadas, que talvez contrastem com aquilo que se julgou aprender. Assim que o estudo, por mais profundo que seja, é sempre inconclusivo, visto que um símbolo nunca se pode exaurir. Mas compensa, e com ele a imaginação atinge um novo patamar.