Finalmente, mais um voluminho escrito, pronto para a revisão. Este, parece, o mais penoso entre todos; em prosa, sem dúvida o que saiu mais lentamente, menos espontâneo e mais compelido e, assim, outro rebento desta poderosa obrigação. Muitas coisas vêm à mente agora que, após quatro anos de trabalho ininterrupto, as linhas, embora não excessivamente abundantes, embora em menor quantidade que a planejada, já são alguma coisa. Alguma coisa que representa a concretização de umas boas centenas de horas de trabalho, de esforço concentrado e de luta interior. As palavras não parecem mais flexíveis do que antes; parecem, pelo contrário, mais pesadas, como se o tempo não tivesse senão acentuado a responsabilidade no escolhê-las. O sentimento não é de alívio, nem de satisfação com o trabalho concluído; há, simplesmente, a certeza de que é preciso continuar.