O mal do homem utilitário é crer que tudo está necessariamente à venda, somente à espera de negociação. Daí que acaba, cedo ou tarde, quebrando a cara ao deparar-se contra a sua vontade com uma natureza que não partilha de suas convicções. Então esbraveja, trava guerra e por vezes insulta aquilo que não compreende; em todos os casos, porém, julgue-se ou não triunfante, é forçado a engolir a própria pequenez.