Diante da possibilidade da morte próxima, o homem comum desmorona, terrificado, e passa a comportar-se como um primata. Quer dizer: o medo lhe anula a razão e o faz parecer uma criança. Por isso e por outras, o medo da morte é o primeiro que há de ser vencido e é aquele cujo vencimento liberta, estimula e enrijece o espírito. Suplantá-lo é transformar-se e, de certa forma, é também suplantar todos os outros temores.