A doçura, quando vista, desarma

Lavelle está certo quando diz que “de toutes les vertus de l’âme, la douceur est la plus subtile et la plus rare”. A doçura, quando vista, desarma, e quando praticada, faz um indescritível bem. E por ser rara como é, é facílimo para o homem esquecê-la, e naturalíssimo não praticá-la. E mesmo que, num lance, seja por ela iluminado, terá de se esforçar muito para relembrar-se desta experiência que, como todas as outras, o tempo se esforça para dissipar. Mas é preciso que se esforce, é preciso que se lembre todos os dias de como esta fina virtude, às vezes manifesta por uma palavra, por um gesto, por um olhar, é a mais efetiva para que se aflore um sentimento bom.