Três meses sem compor um único e solitário verso. A mente fervendo como nunca. Como desculpa os outros trabalhos e o estúpido imperativo da necessidade. Em mais de uma oportunidade, a sensação de explosão próxima, o apelo da mente por gravar em arte o juízo potente e terrível, o grito em forma de verso. E, lamentavelmente, o silêncio, a inação racional a deixar que o impulso abrande. Com efeito, ele abranda — e o destino tem nova chance. Debalde, contudo, pois certamente voltará…