A filosofia é medíocre quando se rebaixa a um concurso de retórica. Perde o distintivo e passa a ser rasa como um debate político. O filósofo abre mão da sinceridade pela eloquência, gasta-lhe o espírito no vilíssimo convencer. Como enfastia as vazias discussões sobre os “sistemas”, sobre os “métodos”, sobre os “erros” alheios, quando o esforço seria muito melhor empregado, até por uma demonstração de respeito à filosofia, em individualizar e fortalecer a expressividade da própria percepção.