A ação é sempre perturbadora do espírito. Por isso a paz é fruto da inércia, da monotonia e do silêncio — palavras ausentes no vocabulário do homem de ação. A necessidade de agir, pois, é o que faz com que o mundo tome traços de inferno. Agindo, não há paz possível, e é impossível o mundo sem ação. Segue, portanto, que a perturbação, o tormento constituem a substância íntima do mundo, e sábio é aquele que se lhe retira. Nada que não tenha sido diagnosticado há milhares de anos atrás…