Ainda que seja incômodo assumi-lo, — e mais ainda justificá-lo, — parece haver, na biografia de todo grande homem, um momento em que o destino faz o seu chamado e, de praxe, porquanto falamos de grandes homens, estes cumprem o seu papel. É sempre possível identificar a circunstância emblemática cuja resposta — o ato — resulta na concretização da personalidade. Pode-se, ainda, adicionar que tal circunstância configura o ápice de uma biografia, o ponto onde a individualidade se afirma e se distingue e, já que falamos de destino, a própria sorte é definida. A história oferece-nos inumeráveis evidências para essa desagradável constatação que parece nos sugerir que a grandeza de seus personagens limita-se a aceitar, conscientemente ou não, o destino que lhes é reservado. Oh, nota!…