A árvore se conhece pelos frutos; mas o ato humano, não sendo uma árvore, melhor se conhece pela intenção. Está muito bem dito que não se apanham uvas dos espinheiros, e que figos não brotam de uma erva daninha; contudo o homem, sujeito sempre em maior ou menor medida ao incontrolável, nem sempre produz o que dele se espera ou aquilo que quer. Daí que, em seu caso, ater-se aos frutos não basta, e pode muitas vezes conduzir-nos ao engano.