Que alegria é acompanhar Hegel por centenas de páginas para então vê-lo nos ensinar que a consciência nobre é aquela que acata, amordaçada e de joelhos, as ordens do Estado. “Consciência nobre”, portanto, é a consciência submissa, impotente ante o “poder vigente”, desprovida de individualidade, desprovida, justamente, de algum distintivo que poderia identificá-la como superior. Se isso é nobreza, podemos supor a Beleza como a estética do estupro e corrupção massiva de consciências.