A coragem de alguns médicos, antes isolados, mas agora em número que só cresce, em exigir que a medicina abra os olhos para fenômenos que excedem o escopo da ciência e busque, com os meios de que dispõe, compreendê-los e integrá-los, é uma iniciativa que, sem a menor sombra de dúvida, colocará não a medicina, mas a humanidade num novo patamar. Só é verdadeiramente grande numa ocupação aquele capaz de expandi-la ou, antes, capaz de incorporá-la no quadro maior da existência. A importância daquilo que se faz é a importância de sua finalidade; assim, a medicina que enxergue e investigue o homem completo não pode senão acabar impactando, mais cedo ou mais tarde, o homem na plenitude de suas manifestações.