Já disseram — Carlyle? — que a história da humanidade é a história de grandes homens que se destacaram da multidão nula que a compõe. Disto, a tragédia moderna: a estrutura social democrática simplesmente coíbe a ascensão de grandes homens, colocando-lhes no lugar demagogos abjetos, escravos da vontade popular. Para ascender e alcançar reconhecimento, o homem moderno precisa transformar-se num porta-voz da maioria estúpida, deixando de lado sua individualidade para tornar-se um animador de circo, um agitador de multidões. Justamente o distinto é que não pode ascender, sendo esta possibilidade exclusiva para aqueles que se assemelham ao maior número possível de indivíduos. O fracasso!
A história de grandes homens que se destacaram da multidão
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