Penso nestes movimentos literários organizados, nestas tentativas de inovar conjuntamente, nestes conluios que resultaram em revistas e similares, nestas relações pessoais fundamentadas numa suposta afinidade artística… Não posso deixar de concluir que a maior bênção que pode recair sobre um artista é jamais conhecer uma única pessoa inclinada à sua arte. É a independência que está em jogo, a independência plena, inviolável. É o criar como se ninguém jamais pudesse descobrir a criação, é o abrir-se sem constrangimento, sem a possibilidade de conjeturarem correlações desagradáveis, é o jamais ter de ouvir um elogio amigo para, então, ter de retribuí-lo. Deus! como sempre fui ingrato! Obrigado, muito obrigado!