Leio místicos com verdadeiro prazer. Místicos: homens que proclamam ver o que não vejo, que argumentam com aquilo que não posso comprovar. E prazer, é claro, por saber-me eliminando até o último vestígio a presunção ignorante que caracteriza o homem deste século responsável por moldar-me. Alegra-me constatar que possa haver outros com faculdades que não possuo, que não represento o modelo humano em plenitude de capacidades. Lê-los, a mim, é sempre uma lição de humildade.