“Simpático ele, né?” Oh, simpaticíssimo! um amor! E sabe bem o pai da mentira quanto se ganha desta qualidade venerável… Mas aí está: as relações sociais exigem máscaras, e a simpatia é a embalagem costumeira da falsidade. Digo e não hesito: a sinceridade tem aspecto terrível! Pois é possível ter qualquer apreço à vida social, sabendo-a um grande teatro? É possível sorrir em resposta ao sorriso cuja motivação se conhece? É possível não julgar a simpatia como uma manifestação quase sempre detestável? Perguntas retóricas, porquanto as respostas já contam bons séculos…
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