A tragédia do pensamento anarquista é constatar que o homem comum não é digno da liberdade. É necessário freá-lo, puni-lo, submetê-lo a uma autoridade que o diga o que se pode e o que não se pode fazer. Partindo-se da premissa oposta, o resultado é o caos. Raríssimos são os merecedores da liberdade, os suficientemente maduros para arcar com suas consequências. Estes pagam por serem superiores… Mas como conceber um mundo onde o homem comum goze de liberdade plena? Não, não… de jeito nenhum! O mundo precisa de cadeias e polícia armada até os dentes.