Ah, se eu quisesse fazer parte de um clube, de uma “escola”, de uma congregação! Após tomar conhecimento da existência de Antero, — quem eu poderia fantasiar, inclusive, como existência passada, visto o quanto tenho-me catequizado nestas filosofias, — eu me poderia facilmente incumbir de “continuar o que ele não terminou”, “resgatando” os seus “valores”, buscando-lhe os discípulos coevos a mim, etc., etc. Por isso, talvez, eu jamais pudesse ser Antero — alguém que martirizou-se cedendo às recaídas desse sentimento que, para uma mente incomum como a sua, deve ser exterminado em prol da paz.