Imagino-me após um ano casado com Amy Winehouse. Já seria impossível qualquer tipo de contato físico; haveria, entre nós, uma repugnância pungente e total. Não haveria diálogo; claramente, não teríamos sequer afinidade de caráter. Se alguma paixão tivesse precedido o matrimônio, então ela agora estaria devidamente sepultada, arrefecida pelo tempo e pelas discrepâncias de temperamento. Com absoluta certeza, já estaria sendo traído a descoberto. E então me imagino, no quarto ao lado, ouvindo-a diariamente a ensaiar. Não pediria o divórcio.
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