É simplesmente deliciosa a sensação que experimentamos quando, diante de uma tarefa complexa que necessita ser refeita em decorrência de um pequeno erro, tendo contra nós a mente, a qual aponta razões infinitas para livrar-se do novo esforço, atropelamos a preguiça, refazemos a tarefa e, finalmente, somos premiados com um resultado muito superior ao antecedente. É curioso notar o quanto é virtuosa e determinante a iniciativa nestes casos. O problema se coloca, tudo parece aconselhar-nos evitar o novo esforço; e, se o fazemos, segue-se um longo remorso proveniente da falha, proveniente de não termos feito melhor aquilo que o permitia. Em contrapartida, se tomamos a via oposta e o resultado nos premia, somos tomados por um misto de alívio e satisfação. Feliz aquele que jamais ceder à preguiça…