Pronto! Agora, não consigo me livrar da memória do sujeito a dançar com uma harpa sob aplausos da plateia. Deveria ser vedada ao homem a possibilidade de manifestação coletiva. Sem dúvida, tal medida sepultaria, por baixo, metade dos problemas do mundo. Ocorre algo inexplicável quando o homem se mistura — e se anula — numa coletividade. Uma coletividade, ainda que formada por homens inteligentes, é sempre estúpida. Tal já foi notado não sei se por Nelson, O’Neill ou Wilde. Talvez por Ibsen, e mais provavelmente pelos quatro. O homem, em grupo, deveria agir somente como nas orquestras onde o aplauso é proibido e o verbo vale expulsão.