É o compromisso de não desistir o início e o prenúncio da obra literária. Sem ele, o que se faz não chega a ser obra, mas marca apenas algo passageiro e, igualmente, descartável. É somente esse compromisso o que sustentará o esforço quando as circunstâncias o sabotarem, quando faltar a própria vontade de escrever. É ele que motiva o hábito, e é somente ele que restaura a normalidade quando o hábito, violado, transmuta um estado de inércia produtiva num absoluto torpor.