Embora, sem dúvida, não seja algo profissional ou prudente o sentar-se à mesa e permitir-se admirar a maravilha medonha da tela branca com o cursor piscando como um cronômetro macabro, o fazê-lo por vezes mostra-se curioso, quando o resultado é o cérebro buscar a ideia de um obscuro recanto da mente, e em seguida desenvolvê-la com minúcia, sem que se tenha preparado para tal. Kardec assevera trata-se de um naturalíssimo processo metafísico que, conquanto inteligível, uma vez aceito coloca em xeque os limites, a identidade e as capacidades individuais do ser. Então a pergunta, que talvez encerre uma valiosa lição: em que medida importam?