Essa coisa de atribuir heroísmo a assassinos depravados é algo que muito irrita nos livros de história, e é repugnante ver neles a naturalidade com que são narradas as perversidades mais assombrosas movidas pela ambição mais desprezível e, pior, o efeito inócuo destas nos pareceres do historiador. Heroísmo é sempre desprendimento, nunca o contrário. A normalização da barbaridade é a pior mácula histórica no caráter europeu.