Feliz aquele que descobre não ser necessário responder quando lhe dirigem a palavra, não ser preciso conceder atenção a quem lha exige, não ser mandatório curvar-se ao teatro das conveniências e resumir-se a um escravo deste jogo social. Felizes os misantropos, os homens embrutecidos das cavernas, os eremitas, os peregrinos, os rebeldes, e todos aqueles que têm repugnância ao convívio! — pois felicidade, afinal, é não ser um infeliz.