Grande parte dos obstáculos à criação são superados no momento em que se rompe a inércia; daqui em diante, o trabalho é mais corrigir, mais aperfeiçoar que propriamente criar — ou, ao menos, assim parece, o que dá no mesmo para a mente que trabalha. O movimento, após iniciado, confere uma fluidez que como induz, se não automatiza a sequência, tornando absolutamente mais fácil o prosseguir, em comparação com aquele medonho iniciar. É, portanto, forçar o início, para não se permitir jamais engolido pela inércia.