Há derrota somente se a circunstância paralisa, decretando o fim de uma trajetória. Isso, aliás, vale mesmo para a morte: frequentemente esta desencadeia uma progressão que lhe anula os efeitos, uma progressão talvez só possível graças a ela própria. Daí que, em suma, enquanto não se esgotam os meios de resposta, não se sucumbiu; e quando estes aparentemente se esgotam, ainda há vitória possível — desde que, é claro, tenha-se preparado para tal.