É deprimente notar que, há mais de meio século de sua morte, ainda não se encontram edições decentes da obra de Mário Ferreira dos Santos, e tenhamos de lê-lo em rascunho, com os erros ortográficos, sintáticos, com as repetições descabidas e demais lapsos típicos de um rascunho, facilmente corrigíveis pelo mais incompetente e inapto editor. É um contraste absurdo: os mais altos temas sendo expostos em meio aos mais primários erros de redação. Erros, mais uma vez, naturais de um rascunho e facilmente corrigíveis numa revisão. Quão miserável tem de ser um país para permiti-lo ao seu maior filósofo?