Novamente, de Tsongkhapa:
Although we all have the thought that at the end of our life will come our death, each day we think, “I will not die today” and “Today too I will not die.” In this way, right up to when we are about to die, our mind holds on to the idea that we are not going to die.
If you do not take to heart an antidote to this, if your mind is obscured by such an idea and you think that you will remain in this life, then you will keep thinking about ways of achieving happiness and eliminating suffering in this life only, thinking, “I need such and such…”
Desprovido da percepção da morte, viciado em julgar que nunca morrerá, o ser humano priva-se da própria essência, impede que floresça em si a noção do mais importante. Distrai-se em futilidades perecíveis, desperdiça o próprio tempo iludindo o espírito. Se por um instante compreende a verdadeira natureza da morte, já não poderá viver como antes, já não aceitará perder-se imerso em banalidades mundanas e exigirá, ainda que a custo da própria vida, uma razão que lhe justifique a realidade. Posto haja a morte, posto a morte aniquile o corpo, force uma separação terminante de posses e relações, que sobra? Há algo que sobra? Buscando respostas, o ser transforma-lhe a conduta e cancela a perigosa noção de “I will not die today”, passando à obsessão: “Se eu morrer hoje… e então?”.