Juan José López Ibor nota em 1951 que, pelo menos desde 1945, já havia quem considerasse a psicanálise algo “definitivamente muerto. Polvo y ceniza”, em seguida declarando: “el ciclo psicoanalítico está terminado”. E, no entanto, aí está… O que mais impressiona neste, e noutros casos, é notar que não faz a menor diferença que uma ideia, uma teoria, uma doutrina seja refutada e destruída intelectualmente: uma vez concebida, sua sobrevivência obedecerá a fatores outros que não a sua solidez no campo intelectual.