Muito de interessante se aprende nestes modernos estudos linguísticos, sobre os quais se apoia grande parte da filosofia atual. O problema é que, após algumas dezenas de páginas, sentimo-nos estranhamente navegando longe, muito longe da realidade, já num ponto onde não se pode estabelecer com ela nenhuma conexão. Daí que, se assumimos o argumento apreciado, metemo-nos em tremenda confusão. O erro é demasiado evidente: tais autores, conscientemente ou não, trocaram a experiência pela linguagem, como se fossem estas permutáveis, como se fosse aquela dispensável. Um erro simples; porém, uma vez cometido, dificílimo de contornar.