Nada desordena o pensamento como um acesso de raiva. Um único e breve impulso raivoso e o espírito, transformado, perde completamente o controle e a concentração. Desligar-se, deixar que arrefeça, atalhar a ação… Dizem os budistas que um único momento de raiva destrói quanto tenha sido acumulado de virtude pelo ser ao longo de suas múltiplas existências. De todo modo, o certo é que o pleno funcionamento mental exige calmaria e o sangue frio como o de uma serpente.