Nada é mais destrutivo para a consciência que a prática diária do ato esvaziado de sentido, cujas consequências não são experimentadas por aquele que o executou. O distanciamento da realidade resultante é tão extremo que acaba por anular a noção do indivíduo, anulando consigo a moral e a possibilidade de evolução. Não se reconhecendo, não se reconhece o outro, não se reconhece o passado, não se reconhece a vida. Desaparece, portanto, a necessidade de viver.