O verdadeiro artista, compreendendo-lhe a vocação e o papel nesta terra, tem de aceitar que pouco importa quanto lhe ocorra em vida, de quais tormentos padeça, por quais caminhos erre. O que importa é o proveito que tira da matéria-prima que lhe é oferecida para modelá-la e convertê-la em arte, reagindo à realidade que o circunda e às condições que lhe são impostas. Não há controle sobre o meio; há, porém, sobre as respostas — que representam, em suma, a individualidade do artista.