Como está dito no Mahaparinirvana sutra, não há percepção superior à de transitoriedade. Contemplando a morte, — e a morte próxima, — o ser enxota de si a dimensão rasteira, isola-se dos desejos mundanos e impossibilita a manifestação do orgulho. Tomando consciência da impermanência de tudo o que há nesta terra, a ignorância característica do modelo humano inferior torna-se impossível. A morte não surpreende aquele que para ela se prepara e considera cada dia como o possível derradeiro. A percepção de transitoriedade torna inconfundível o fútil, e impede que o ser afaste-se do essencial.