Nenhuma virtude pode florescer sem que haja este estranho e instintivo sentimento de dever e responsabilidade que a consciência faz sempre questão de manifestar. Curiosamente, a modernidade, massificando o homem, fazendo-o viver em cidades cada vez mais populosas, provendo-o de espaços e tarefas cada vez menores, não somente anulou tal sentimento, mas transformou-o noutro de insignificância. O homem moderno vive num espaço que não conquistou, dentro de uma casa que não construiu, gastando a vida em tarefas cuja finalidade real, se não ignora, saem desprovidas de sua marca pessoal. Não se pode admitir encargos para com aquilo que se experimenta desconexão.