De Pío Baroja:
Los pintores —añadió Larrañaga con aire agresivo— serían los menos inteligentes de los artistas si no existieran los escultores, los músicos y los cómicos, que son la quintaesencia de lo cerril. La mayoría de ellos son unos patanes llenos de suficiencia. Nada tan aburrido como un artista. Es más ameno hablar con la portera o con un tendero de comestibles. El pintor y el bohemio, como tipos amenos, ingeniosos y espirituales, son falsificaciones de nuestra época.
Não há negar: a boêmia deu ao mundo uma meia dúzia de gênios e, por cada um deles, o mundo produziu uns bons milhares de imbecis. Tais rodas, todos sabem, formam-se sempre de pretensos artistas, e acolhem, esporadicamente, um ou outro digno do nome. Mas este, tão naturalmente como as visita movido pela curiosidade, logo as abandona motivado pela desilusão. Perda de tempo, esterilidade e presunção. Nestas rodas, a arte não é senão pretexto, tal como noutras o futebol, a vida alheia ou a política. O artista boêmio é, mesmo, uma falsificação.