O autor que, por exemplo, diz algo já dito por um, e em seguida algo já dito por outro, por englobar em sua obra ambos os ditos, algo de novo já produziu: criando uma nova unidade, já se pode considerar original. É o mesmo que se passa com o estilo, quase sempre uma espécie de mescla, uma espécie de concatenação pessoal de diferentes traços aprendidos em fontes diferentes que, em conjunto, adquirem uma unidade inédita. Assim como não se cria do nada, aquilo que se cria só conscientemente dispensa a qualidade de criação.