O Eclesiastes é eterno por ter constatado não haver novos vícios, nem novas esperanças, que o que se fez será novamente feito, e nunca haverá algo que já não tenha sido: em suma, as circunstâncias são diferentes, mas o homem é sempre o mesmo, e cai sempre nas fraquezas do passado. É ilusória a impressão que se tem de mudança com o tempo, posto que esta se limita a aspectos exteriores de uma realidade permanente. O homem é sempre o homem, e dele não se pode esperar senão que seja aquilo que é.