O escritor profissional tem obrigação de ter sempre em mãos uma caneta e um bloco de notas, — acordado ou dormindo, — sejam físicos ou virtuais. Do contrário, perderá grande parte de suas ideias, prejudicará seu trabalho e não será digno do epíteto profissional. Histórias tomam corpo, soluções são encontradas quando o raciocínio consciente descansa e o cérebro trabalha silencioso. Inopinada embora previsivelmente, ele se manifesta, então é dever do profissional registrar-lhe de imediato a manifestação, senão tende a perdê-la. Prezando pelo próprio trabalho, o escritor nunca se dará o luxo de desperdiçar seus momentos de inspiração.