Lavelle faz uma interessante distinção entre o homem livre e o escravo, identificando o primeiro como aquele que faz coincidir a alegria com sua atividade mais habitual, e o segundo com aquele que as separa. Assim, o que os distingue é a satisfação naquilo que fazem, que extrapola as circunstâncias às quais estão submetidos. De tudo o que decorre desta visão, talvez seja isto o mais importante: às vezes, basta pouco para ser livre e, às vezes, é-se escravo sem saber.