O que a vida demonstra é que, cedo ou tarde, o homem se torna aquilo que alimenta. Este é o fado do qual não poderá jamais escapar, e que lhe poderá ser a ventura ou a desgraça. É por isso que, se não inata, deve ser cultivada de contínuo a visualização. Todos somos, em maior ou menor medida, como o menino daquele belo símbolo sabeu que, idealizando uma grande face de pedra, tomando-a como ideal de grandeza, vai-se tornando como ela à medida que cresce. Todos somos, ou melhor, todos podemos ser; antes de sê-lo, porém, é preciso querer sê-lo.