O implante capilar tingido e lindo,
A pele a aparentar ser espontânea,
Mirar o espelho: alegria instantânea!
O lábio cheio, a visão distinguindo…Oh, como é bom poder viver sorrindo!
Adeus, odiosa banha subcutânea!
Adeus, velhice sempre extemporânea!
Por fim a má tristeza é império findo!Saúdo a ti, ó grande tecnicismo!
Saúdo a ti, ó cirurgia clínica!
Tornais belíssima a matéria cínica,Ornais mui bem o pérfido organismo,
Embelezais o gênio indecoroso,
O que fazeis, em suma, é primoroso!
(Esse poema está disponível em Versos)