O indivíduo comum só tomaria consciência da importância dos valores e condições que lhe foram legados caso pudesse sentir, na carne, tudo quanto foi sofrido pelos seus antepassados. Algo, pois, impossível. Poucas palavras são, por exemplo, tão secas como “liberdade” quando pronunciada em países livres. A semântica esconde o volume de sangue derramado para conquistá-la e, para que cidadãos livres a compreendessem, seria preciso que vivenciassem a sua ausência. O mesmo se dá em muitos outros casos, e disso percebemos que, quando a história e a educação lhe são inúteis, é ridículo falar neste tal “progresso”.