O mínimo que se espera de um escritor digno deste nome é considerar um insulto o mero conjeturar destes adeptos à engenharia social moderna, que se julgam no direito e com o poder de determinar como os outros devem se expressar. Porque é exatamente isto o que merece a polícia da linguagem: um absoluto e terminante desprezo, que deve ser estendido ao escritor que a ela se submete, que se humilha adequando-se aos ditames súbitos e delirantes de meia dúzia de palhaços que se acreditam poderosos o suficiente para submeter tradições literárias que remontam a séculos e por muitos outros se estenderão.