O Modernismo brasileiro prestou um grande serviço à literatura comprovando de vez o quão sem graça, desinteressante e tedioso é o fútil, sendo impossível mudá-lo, mesmo para mentes criativas. É uma poesia comum, destinada a homens comuns; mas uma poesia que não os eleva, nem os estimula, nem os faz pensar. Os falsos intelectuais, é verdade, acham nela inovações infinitas e muito se deleitam — mas terminam, no fim de quantos versos forem capazes de ler, exatamente como estavam antes de lê-los. Já aqueles mal-acostumados com a grande arte, é-lhes impossível suportar mais que algumas poucas páginas destas frivolidades que não fazem senão desviar da única e flagrante verdade: a cabeça que as concebeu nada tinha de interessante para dizer.