O que há de valoroso nos teosofistas, ao menos a princípio, não é o sincretismo da doutrina que professam, mas o impulso inicial por estudar e compreender diferentes doutrinas, buscando nelas o que há de verdadeiro e bom. É, em suma, aquela velha humildade perante o desconhecido, aquele interesse genuíno pelo alheio, que começa pela concessão de um crédito manifesto na boa disposição para ouvir. Tão evidente e tão básico. Se a teosofia ensinasse essa única virtude aos homens, já se teria mostrado de grande valor. Todo o resto são lamentos.