O que mais distingue o ódio é seu caráter obsessivo, permanente e insaciável, que não se contenta senão com a destruição completa e terminante de seu objeto. Assim que o ódio, uma vez despertado, é como a chama que não se pode extinguir. Pelo motivo que seja, aquele que o desperte faz melhor em desistir de qualquer reconciliação. Se alvejado pelas massas, é bom que esteja consciente de ter-se metido num certame sem fim.