O sujeito que não lê ficção, de praxe, julga a literatura fútil e incapaz de influir praticamente na sua vida. Mas ocorre que, saiba ele ou não, privar-se da literatura é privar-se da apreensão de possibilidades, o que acaba significando, praticamente, limitar a própria vida. Em termos ainda práticos, o iletrado se distinguirá sempre por taxar o velho de novo, e por estacar diante de uma infinidade de banalidades não sabendo como reagir.