Parece incompleta uma obra que não esboce, não arrisque soluções para os problemas que propõe. É inevitável… O alto espírito tem de esforçar-se por uma superação de si mesmo, tem de atrever-se ainda que falhe, ainda que julgue-lhe inútil o esforço após a batalha. É a única forma de aproveitar o juízo como aparato estimulante, como delineador de barreiras a serem vencidas, como desafiante dos limites da vontade. Expor problemas, portanto, parece apenas o marco inicial de um trajeto intelectual que se lhes desprende.